O empresário Carlos Santos Silva, amigo do ex-primeiro-ministro José Sócrates e também arguido no Caso Marquês, regressou ao final da tarde desta terça-feira, 26 de maio, a casa, em Lisboa, onde ficará vigiado com pulseira eletrónica enquanto decorre o inquérito.
A alteração da medida de coação acontece seis meses após o empresário ser colocado em prisão preventiva na cadeia anexa da Polícia Judiciária, em Lisboa e na altura em que se aplicava a revisão da decisão.
Já quanto a Sócrates, a alteração da medida de coação ainda não se verificou. “A última revisão teve lugar em 9 de março, pelo que ainda não decorreu o prazo legal para nova revisão”, disse o Conselho Superior da Magistratura, citado pelos meios de comunicação nacionais.
Carlos Santos Silva foi detido a 20 de novembro, na véspera da detenção do antigo primeiro-ministro. Ambos ficaram presos preventivamente a partir de 24 de novembro, por suspeitas de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.
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