A Amostra de Teatro Amador 2015, organizada pelo Grupo de Teatro de Novelas (GTN), encerrou ontem, domingo, com a peça “A falecida deixou ficar a coisa” (apresentada pelo GTN) e com uma homenagem ao ator António Reis, da Companhia de Teatro Seiva Trupe (Porto).
Durante cerca de dois meses, o Clube de Convívio e Cultura de Penafiel e o edifício da Junta de Freguesia de Novelas acolheram peças de teatro de diferentes grupos do país: Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto – Grupo de Teatro Renascer, Escola de Arte e Recreio -Rebordosa (Paredes), Círculo Arte e Recreio – Teatro Ensaio Raúl Brandão (Guimarães), Teatro Experimental Magnetense – Meinedo (Lousada) e Grupo de Teatro de Novelas (Penafiel).
Entre risos e comentários engraçados, trataram-se, na forma de comédia, teatro de revista e teatro infantil, alguns dos problemas que a sociedade portuguesa enfrenta atualmente. O objetivo foi sempre fazer rir a população e fazer com que se esquecessem as preocupações.
O Jornal Referência esteve presente no dia da peça “Ridendo Castigat Mores”, do Teatro Ensaio Raúl Brandão (TERB) – Guimarães -, cujo tema foi Gil Vicente, “pai do teatro português”.
O objetivo da peça foi, segundo Cesarina Oliveira, diretora do TERB, “ensinar um pouco da história passada às pessoas de um modo ligeiro, brejeiro, com brincadeira, com comédia, tipicamente de Gil Vicente”.
Cesarina Oliveira refere ainda que falta rir ao povo português que, “apesar de tudo, é um povo divertido. Mas, se calhar, ainda devíamo-nos divertir mais. Eu acho que levar a vida com um sorriso no rosto tem outra bruma de beleza e sensibilidade”.
A iniciativa contou com o apoio da Junta de Freguesia de Penafiel, da Câmara Municipal de Penafiel e com a colaboração do CCC – Clube de Convívio e Cultura-Penafiel e da Associação Recreativa Novelense.
Ana Regina Ramos e Hugo Pinto