Todos os dias somos confrontados com novos problemas que surgem do nada. Ficamos, muitas vezes, bloqueados, porque não sabemos qual o caminho que nos levará à solução daquele “problema”.
O Problema deve ser encarado, não como um obstáculo, mas como um objetivo a atingir, para que o mesmo se resolva e resulte em crescimento pessoal.
Nós, os seres humanos, estamos formatados para complicar o que é simples, porque o simples não é credível. Deixa-nos na dúvida.
Já imaginaram se o nosso dia a dia fosse sempre igual? A monotonia que seria?
Complicar, decerto, não será a palavra-chave que nos levará em direção a uma vida mais aliciante, mas até que ponto não o fazemos para gerar energias divergentes e termos mais situações para resolver e objetivos a alcançar?
Prendemo-nos com mal entendidos, simples más interpretações, que tomam proporções excessivas e que, quando mal resolvidas, magoam, fazem sofrer, não só os que nos rodeiam, como a nós próprios.
Somos tão egoístas que só temos capacidade para nos ouvirmos e de pensarmos que estamos cheios de razão. Nem sempre damos espaço, para que o outro se justifique.
Complicamos as nossas vidas e a dos outros porque nos atamos a minudências e não temos a humildade de aceitar que nem sempre temos a razão do nosso lado.
Complicar atrapalha, desgasta, consome o nosso cérebro, o nosso coração… para além de afastar todas as energias positivas. As que estão dentro de nós passam a negativas e provocam mal-estar físico e as energias positivas que nos rodeiam são repelidas pelas negativas que nós irradiamos.
Será que, para muitos de nós, ser complicado é uma característica intrínseca?
Já repararam que uma simples frase, dita ou escrita, sem a intenção de ofender ou magoar, é interpretada de formas diversas, por diferentes pessoas?
Muitas vezes, essa simples frase, gera desconforto, mágoa, sofrimento, sem, contudo, ter sido emanada com qualquer desses intuitos, e o difícil que é fazermo-nos entender depois de a termos pronunciado.
Por mais que tentemos explicar que o conteúdo da nossa mensagem não tem vários significados, mas tão só um sentido, o nosso esforço cai por terra, porque não conseguimos, em grande parte das tentativas, convencer o nosso interlocutor de que o que transmitimos não tinha os chamados “ruídos”, que levam à confusão e complicação.
Por isso, mesmo que tenhamos o à-vontade com o nosso recetor, devemos sempre levar em conta, a forma como expomos o conteúdo da nossa mensagem, para que não hajam más interpretações e complicações.
É fácil procedermos desta forma? Não, meus queridos, porque costumamos falar primeiro e pensamos depois.
Somos humanos e erramos todos os dias da nossa existência e isso é bom, porque é com os nossos erros que aprendemos e evoluímos e estamos sempre a tempo de nos corrigirmos e pedirmos desculpa por não termos sido explícitos, ou sido espontâneos demais, ou usado das palavras menos convenientes.
Deste modo e aproveitando este meio de Comunicação Social, apresento as minhas mais sinceras desculpas, se algum dia cometi alguma falha, ou disse algo, mesmo sem a intenção de magoar, que não foi muito cortês da minha parte.
Hoje vou deixá-los com duas frases, cheias de verdade: “Tudo é mais complicado do que se possa imaginar e, ao mesmo tempo, mais complicado do que se poderia conceber” – Johann Goethe.
“Para o homem complicado, quase tudo é uma nova complicação” – Alessandro Manzoni.
Meus queridos, vamos lá simplificar!!
QUASE concordo…mas só quase ( quanto ao conteúdo)
A forma, essa é boa como sempre.
Se calhar com mais sossego, menos incêndios e férias gozadas, possamos TODOS concordar com o que aqui se escreve ( e bem escrito, sublinhe-se ).
Mário Barbosa