A música faz parte da nossa existência. A música nasce com o Homem e a sua necessidade de comunicar.
Os primeiros sons, há muitos séculos atrás, aparecem em formas variadas, desde os gritos, sons guturais, ritmos corporais, como a dança, o uso da pedra do pau, como meio de estabelecer o entendimento entre as pessoas. A música evoluiu com a evolução humana.
Na época Pré-Histórica, a voz era o principal instrumento musical. Nos dias de hoje, a voz continua a ser um instrumento de fundamental importância, por nos permitir comunicar uns com os outros. É ela que nos caracteriza enquanto pessoas e profissionais de rádio, televisão, oradores, cançonetistas…
Os primeiros instrumentos são feitos com pequenos ramos de árvores, aparecendo, desta forma, as rudimentares flautas. As pelas secas e esticadas dos animais servem como tambores.
O Homem sempre teve necessidade de exprimir os seus sentimentos, crenças e atitudes, usando a música para agradecer aos deuses, à natureza, prestar culto aos mortos e até para atos de sedução.
O Homem descobriu os encantos da música e nunca mais dela se separou.
Na antiguidade, a música tinha um cariz divino e, por tal motivo, era aos deuses dedicada.
Pela sua natureza melodiosa e delicada, a música era, inicialmente, executada pela figura feminina, os instrumentos mais usados eram: a lira, a harpa, o alaúde e os de percussão. De salientar que a música estava presente em todas as atividades quotidianas, desde as mais simples às mais sofisticadas.
Egito, Grécia e Roma foram as civilizações que propiciaram o desenvolvimento da música.
Ao longo das várias épocas, desde a Idade Média, Renascimento, Barroco, passando pelo Classicismo e Romantismo, a música vai-se metamorfoseando, no sentido do equilíbrio e aperfeiçoamento estético e técnico. Contribuíram para essa evolução: a igreja, através dos cânticos litúrgicos vocais, surgindo o tão conhecido Canto Gregoriano.
Guido D’Arezzo, ilustre teórico da música, desenha os primeiros símbolos musicais e linhas, que levam ao nascimento das pautas.
Grandes compositores como: Bach, Shubert, Mendelsson, Chopin, Paganini, entre outros, deram um contributo enorme para a evolução da música no mundo, para a sua variedade e virtuosismo, na execução instrumental. Com a ascensão da burguesia, constroem-se grandes salas de espetáculos e o público em geral tem maior acesso a estas e a assistir aos concertos, bailados, teatro, ópera.
Hoje a música continua a ter um papel relevante nas nossas vidas. Muitas gestantes ouvem música para relaxar e diminuir a ansiedade e, desta forma, ainda no ventre materno, a música envolve-nos nos seus acordes melodiosos e tranquilizadores. Quantas mães não cantam ou põem uma música suave a tocar para que os seus bebés adormeçam na serenidade?
Em várias áreas da medicina, a música tem um papel terapêutico de grande ajuda na vida de muitos de nós. A musicoterapia promove a comunicação, um melhor relacionamento e aprendizagem, atendendo às necessidades de cada pessoa, que passam pelas físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.
Na minha opinião, a música tem magia, porque o efeito que ela exerce sobre nós é de facto notório e notável. A música é um veículo por excelência de sedução e sensualidade.
Estou a lembrar-me, por exemplo, da dança que juntamente com a música, gera quadros de enorme beleza, como se de pinturas se tratassem. As poesias envoltas na música subtil ou enérgica nos seus multicoloridos acordes e nuances quantas vezes não constituem poemas e declarações de amor?
O Canto das Sereias, que andou na boca dos poetas, ainda que mitológico, estas Sereias, com o seu canto belíssimo, seduziram tantos homens. Da pequena Sereia até as crianças gostaram e gostam, é ou não verdade?
No reino animal, a música também é usada como forma de comunicação e sedução. É incrível, mas é a pura das verdades!
O canto das baleias é a forma que elas têm de se comunicar entre si e acasalar, uma vez que a visão e o olfato são limitados pela água, enquanto a velocidade do som é quatro vezes maior, do que na atmosfera, ao nível do mar. E o melhor disto tudo é que o padrão de sons de algumas espécies de baleias é muito semelhante às regras rítmicas em composições musicais feitas pelo Homem. É simplesmente maravilhoso!
Em terra, os animais também produzem sons diferentes para diversas situações, quer de repreensão, quer de sedução e consequente acasalamento.
A música é, sem sombra para dúvidas, para nos fazer sonhar, amar, dançar, sorrir, viver, apaixonar e muito mais.
Bem hajam os músicos, compositores, cantores e poetas que, com os seus talentos, nos enchem a alma de luz e a vida de alegria e cor.
Esta semana e por que vos escrevo sobre música, de forma ligeira, deixo-lhes um refrão muito conhecido de todos e cantado por José Cid, deste lado eu vou querer ouvi-los a cantar, combinado?
Música
Eu nasci para música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música
Mónica Pinto, locutora
Alguem um dia disse ” A VIDA SEM MÚSICA SERIA UM ERRO”
Este artigo de opinião, remete-nos para aí mesmo
Muito bem escrito mas, mais do que isso, muito bem DESCRITO tudo o que as canções e as músicas nos dão.
É bom ter quem se preocupe em nos lembrar que além da TV há “vida”.
É bom saber que além de mim mesmo, existe quem acredite e recomende a MUSICOTERAPIA .
Conheço e reconheço o que de positivo aqui se conta “por causa da música”, e, ainda mais que isso, feliz fico porque houve quem o escrevesse de forma que direi, quase, científica.
Parabéns à autora do artigo
Parabéns a entidade que o publicou.
VIVA A MÚSICA…VIVA COM MÚSICA !!!
Mário Barbosa
que delicia de propostas, ao inves de focar direto em fotos aleatórias a vida não é complacente pois permanece no desenvolvimento estrutural do indigesto perceptivo até a o local ideal onde exaltamos sempre nossos ideais confira tb no blog #bws