O presidente da Câmara do Porto afirmou esta quarta-feira, dia 25 de outubro, durante a tomada de posse, que a cidade vai colaborar a nível metropolitano e regional, mas não vai deixar de “bater o pé” por aquilo a que tem direito.
“Sucesso” e “respeito” foram as palavras que mais se ouviram no discurso do início do segundo mandato de Rui Moreira. É com “sucesso” que o presidente olha para o mandato anterior, o que, ao mesmo tempo, “coloca um elevado grau de exigência a este novo executivo”.
Além disso, o autarca afirma que a cidade saberá respeitar as opiniões, contudo sublinha que não foram “eleitos para arbitrar”, mas sim, “para governar” e, por isso, não serão “neutrais perante tudo o que se quer, se diz ou se faz”. Neste âmbito, Rui Moreira criticou a descentralização, afirmando que o Estado “não pode, simultaneamente, desconfiar dos municípios”, uma vez que lhes retirou competências em matéria de contratação pública. Aqui, o presidente ressalta o importante papel da cidade na região, “que tarda em se afirmar como uma voz” e, por isso, garante que “o Porto não pedirá licença para falar pelo norte”.
A par disso, a mobilidade, os preços das habitações, a limpeza da cidade e a segurança foram também as grandes apostas do novo mandato, sublinhadas pelo presidente da câmara no Rivoli. Rui Moreira pretende, entre outras medidas, densificar a cidade em zonas específicas para, assim, aumentar a oferta na habitação, criar residências para seniores e “apostar na mobilidade verde e inteligente”. A limpeza ficará a cargo de uma empresa municipal “para melhorar a qualidade do serviço que é oferecido” e a segurança terá como base “a proximidade, a confiança e a consideração mútua e solidária entre os cidadãos”.
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