No final de mais um ano, é comum fazermos todos um inventário das nossas empresas, das nossas vidas, das nossas atitudes e entre a diferença do passivo e do ativo, chegarmos ao resultado final, com um determinado saldo, que pode ser positivo, o que nos proporcionará grande satisfação, por atingirmos as metas estabelecidas, tanto a nível profissional como pessoal.
Quando assim é, no plano empresarial, significa que investimos, que fomos empreendedores, inspiradores, motivadores e bons líderes, como patrões e chefes de determinado setor económico e da respetiva equipa de funcionários, que connosco colaborou e trabalhou para a evolução do todo.
Se o saldo é negativo, então, algo falhou e chega o momento de analisarmos o porquê desse resultado. Normalmente, houve autoritarismo em excesso, não houve empatia entre líderes e liderados, logo, a comunicação, não foi bem-sucedida desencadeando o mal-estar e a consequente falta de motivação para a produção de mais e melhor.
Nas nossas vidas pessoais o mesmo acontece. Devemos fazer o balanço do que realizamos e o quanto evoluímos como pessoas isoladas e em contexto social.
Quais as perguntas que poderemos colocar a nós próprios, para que, dessa forma, cheguemos a um resultado.
“Cada um sabe de si e Deus sabe de todos nós”, é este o ditado popular, se não me falham as palavras corretas.
Então, assim sendo, posso interrogar-me se, ao longo do ano, fui um bom profissional, se estive sempre numa atitude de positivismo, mesmo em situações menos agradáveis. Fui cooperante com os meus colegas? Fui empático com os meus clientes? Cativei-os com a minha simpatia e a melhor solução para eles? Fui pontual, dedicado, assíduo e competente? As minhas respostas foram sempre adequadas às diversas e diferentes situações do dia a dia no meu desempenho profissional?
Colocadas, as respostas nos respetivos pratos da balança da nossa mente, chegaremos a um resultado que nos satisfará, ou não, sendo que, para tal, devemos ser honestos connosco, para podermos alcançar um resultado fiel e, desta forma, melhorarmos a nossa performance profissional e evoluirmos, para atingirmos o sucesso, que todos ambicionamos, nas nossas carreiras profissionais, sem, contudo, atropelarmos os outros.
A nível pessoal, é importante avaliarmo-nos. Termos consciência do que fizemos, ao longo de mais um ano, que levou à nossa evolução enquanto seres humanos. O que melhoramos em nós, por sabermos que estava menos bem? O que fizemos por nós, para sentirmo-nos interiormente e exteriormente bem?
Todos sabemos, com certeza, que a pessoa mais importante nesta vida, é cada um de nós. Sendo assim, temos obrigação de nos tratarmos muito bem. Gostarmos muito de nós é essencial, porque, se assim não for, os outros não irão gostar de nós. Se não cuidarmos de nós com carinho e prazer, quem o fará? A resposta é boa de saber.
No relacionamento com os outros, o que falhou ao longo do ano? Que atitudes tivemos menos agradáveis para com o próximo? Julgámos muito, ou tentámos entender o ponto de vista daquele? Fomos empáticos? Sorrimos muito? Ou sentimo-nos sempre cabisbaixos e em atitude defensiva ou de ataque?
Estas são algumas das perguntas que eu sugiro que façamos a nós próprios e que muito honestamente respondamos. Só dessa forma podemos corrigir os nossos erros e evoluirmos no sentido de crescimento positivo, ascendente e pessoal.
O Balanço pessoal pode ser muito positivo para uns e menos positivo para outros, mas é por isso mesmo que, enquanto estamos aqui nesta vida, temos por missão melhorar os aspetos menos simpáticos e evoluirmos como pessoas.
Errar, todos erramos, o que devemos é corrigir o que sabemos que está menos bem.
Aceitarmos as nossas diferenças e a dos outros, porque, afinal, somos todos diferentes, mas no âmago, somos todos iguais, é um bom começo.
Espalharmos a boa disposição, através de um belo e sonoro sorriso, abraçarmos com sentimento, com carinho, faz muito bem aos outros e a nós mesmos.
Desculpar, sempre! Dar novas oportunidades, sempre!
Agradecer, sempre! Pedir desculpa, sempre!
Respeitar os outros, para sermos respeitados.
Usarmos de honestidade e sinceridade no relacionamento com os outros e só fazermos promessas que sabemos que realizaremos.
Sentimentos negativos, sugiro que os afastem de vós, porque aqueles só provocam danos, na nossa existência e na dos outros. São como areias movediças, aqueles sentimentos.
Depois de nos deixarmos apanhar por eles é menos fácil libertarmo-nos deles.
Sejam muito felizes e façam felizes as pessoas com as quais convivem diariamente.
Felicidade semeada só produz felicidade a dobrar!