Cartaz da Queima das Fitas do Porto já está fechado

A 40ª edição da Queima das Fitas do Porto acontece de 6 a 12 de maio no Queimódromo e já tem o cartaz de artistas definido.

As noites de concertos no Queimódromo, começam no dia 6 de maio (domingo), com os portugueses A’corda, Capitão Fausto, Diogo Piçarra e o brasileiro Seu Jorge. No dia seguinte, sobe ao palco Matias Damásio e Blaya, ex-integrante dos Buraka Som Sistema. A 8 de maio (terça-feira), será o tradicional dia da música popular, com Quim Barreiros e Rosinha. No dia 9, será a vez dos irmãos Calema e a cantora brasileira Jojo Todynho. Os DJ’s Vladi, Jay Hardway e Headhunterz estarão no Queimódromo no dia 10, antes de Valas e Xutos e Pontapés animarem a noite de dia 11. A música da última noite, 12 de maio, está a cargo do rapper britânico Dizzee Rascal e do grupo de hip-hop Wet Bed Gang.

Bilhetes

Os bilhetes, segundo a Federação Académica do Porto (FAP) – organização da Queima -, estão já à venda até 3 de maio por 8,50 euros, depois dessa data aumentam de preço. O passe geral custa 56 euros, sendo que os bilhetes diários variam entre os oito e os 12,50 euros, dependendo do dia dos concertos e de quando os ingressos são adquiridos.

Novidades

Uma das novidades da Queima das Fitas do Porto deste ano é a introdução de copos reutilizáveis. Com o custo de um euro, é possível adquirir um copo, que vem acompanhado por uma ficha e que pode ser utilizado durante todos os dias que o consumidor vá ao evento, ou devolvido – havendo, nesse caso, um reembolso de 50 cêntimos.

Desta forma, os 580 mil copos de plástico, gastos no ano passado, serão substituídos por 300 mil copos reutilizáveis, sem desperdício.

Como surgiu

A origem da Queima das Fitas do Porto está na Festa da Pasta realizada pelos finalistas de Medicina da Universidade do Porto, por volta de 1920. Esta festividade de espírito académico comemorava a passagem da pasta dos finalistas do curso, os quintanistas, aos que entravam, a partir daquela altura, no último ano, os quartanistas, aos quais era imposto o grelo, uma insígnia.

Ao longo dos anos, esta comemoração alargou-se às restantes faculdades que tinham a sua própria festa, sendo só a partir de 1943 que passou a haver apenas uma celebração para todas.

No ano seguinte, foi celebrada a primeira Missa da Benção das Pastas, na igreja dos Clérigos. Só em 1945 é que a designação “Queima das Fitas do Porto” passou a ser adotada definitivamente.

Devido a questões políticas, a Queima do Porto deixou de ser realizada a partir de 1971, ressurgindo em 1978, consistindo apenas num cortejo, que foi encarado como uma atividade reacionária.

A partir de 1979, a Queima das Fitas do Porto passou a ter os moldes de hoje em dia, com as várias atividades académicas que a caracterizam, como a Serenata, o Cortejo, as Noites, concerto Promenade, Festival Ibérico de Tunas Académicas e Sarau Cultural.

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