LIGAS DE REFERÊNCIA: Do Tâmega ao mar, à procura de “fazer Taça”

Após um interregno – pelo qual pedimos desculpa – causado por constrangimentos extra-futebol, a rubrica “Ligas de Referência” está de regresso, agora em modo de antevisão.

Esta semana, debruçamo-nos sobre a receção do Leixões SC ao Amarante FC, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal!

Os matosinhenses têm um currículo muito relevante nesta competição, tendo-a conquistado em 1960/61 e, sendo vice-campeões em 2001/2002 quando ainda estavam na então 2ª Divisão B – actual Campeonato de Portugal.

Os amarantinos, por seu turno, tiveram uma excelente prestação na “Prova Rainha” em 2015/16, quando – militando no Campeonato de Portugal, como ainda se verifica – chegaram aos oitavos-de-final da Taça.

No confronto directo, em 12 jogos, a equipa leixonense venceu a amarantina 5 vezes, com estes a lograrem 2 triunfos, registando-se ainda uma “mão cheia” de empates. O mais recente duelo culminou, precisamente, num 0 a 0 e teve lugar em Amarante, a 30 de Março de 1996, num jogo a contar para a Zona Norte da II Divisão B.

O Leixões, que entrou na competição na segunda eliminatória, afastou os vizinhos e rivais do Leça, numa vitória forasteira de 3 golos sem resposta. Em termos globais, já não perde há quase dois meses e vem de uma invencibilidade de 5 jogos – apenas um empate.

Os alvinegros vêm de 2 derrotas consecutivas no campeonato, em casa, mas na Taça de Portugal têm estado intratáveis com duas goleadas em outros tantos jogos antes de chegar a esta eliminatória.

Para este jogo no Estádio do Mar, os comandados de Filipe Gouveia estão praticamente na máxima força – apenas o extremo Erivaldo está em dúvida – enquanto que a turma orientada por Pedro Pinto não tem indisponíveis.

Espera-se um jogo intenso e, pese a diferença de patamares competitivos, equilibrado.

Os anfitriões têm no espírito combativo a sua grande força, tendo em Jorge Silva e Derick Poloni laterais de qualidade para equipas de dimensão superior, contando ainda com a classe de Luís Silva, o organizador-rematador Breitner e a objectividade dos avançados Kukula e Pedro Henrique. Tratam-se de individualidades importantes, quer sejam titulares ou armas para lançar no decorrer da partida.

Os forasteiros procuram ainda a melhor fórmula para interligar um conjunto de individualidades que, pese a saída do “Marega do Tâmega” Paul Ayongo, parece ter mais qualidade. Os regressos de Diogo Vila e da revelação da Taça 15/16 Miguelito foram excelentes aquisições, como aquele que parecia poder ter maior impacto – o de Pedro Nunes, lateral esquerdino que deu cartas quando convertido a ala a partir da direita no Gondomar, destacando-se pela qualidade a definir em contra-ataque – não tem correspondido, sobretudo pelos problemas físicos, estranhando-se contudo por contar mais como… defesa-esquerdo, como no seu passado de menor fulgor.

Atrevendo-nos a colocar no lugar de cada um dos treinadores, apostaríamos nos seguintes 11 iniciais:

LEIXÕES SC

Luís Ribeiro
Jorge Silva Matheus Costa Pedro Monteiro Stéphane Dasse
Luís Silva
Oudrhiri Bernardo Martins
Zeka Chico Banza Kukula

AMARANTE FC

Alexandre Reis
Zezé Dani Ferreira Diogo Vila Armando
Piquet Romeu Rocha
Pedro Nunes Miguelito Diogo Lamelas
Muacir

Este autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

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