Este Governo é um espetáculo… a dar espetáculo. É mesmo. Se não, vejamos.
Desde o início do neossocialismo geringoncista, morreram pessoas em incêndios e o Governo sacudiu a água do capote dizendo que não é a Proteção Civil. Depois, desapareceu material de guerra em Tancos e o Governo mandou dizer que não é sentinela. Mais tarde, morreram mais pessoas numa derrocada e o Governo fez saber que não é Direção-Geral.
Quando falir novamente o país, o Governo dirá que não é contabilista e quando desabar uma escola, dirá que não é construtor civil.
Mas pior. Não satisfeito com tanta, tamanha e sistemática desresponsabilização em assuntos relevantes, este Governo procura ainda dar espetáculo a colher os louros de coisas que não fez (nem vai fazer).
É neste campo que entra o célebre embuste do “acabar com as propinas” e também o gigantesco espetáculo de marketing eleitoral pago pelo dinheiro dos contribuintes que o Governo levou a cabo no início do ano, no qual teve a desfaçatez de apregoar milhares de milhões de projetos-promessa, mas sem um cêntimo de investimento real a curto prazo. Sócrates não teria feito melhor.
Tudo e tão só para que o Ministro em causa possa dar uma provazita de vida que lhe permita ser o cabeça de lista do PS às eleições europeias.
“Diz-me o que fazes e com quem andas e dir-te-ei quem és”, diz o ditado. Melhor seria: Diz-me que promessas fazes e como (ab)usas o dinheiro dos contribuintes e dir-te-ei se és socialista.