O Museu da Água ao Ar Livre abriu no passado dia 1 de junho em Arcos de Valdevez.
A primeira fase deste espaço centra-se no troço do rio Vez, situado entre a foz do rio Vez, na freguesia de Souto, e a freguesia de Vilela. O ponto de informação e acolhimento ao visitante está localizado no edifício Fluvivez, que tem pretende dar a conhecer aos visitantes a história do rio e desafiá-los a conhecer, no terreno, o seu património. O museu tem ainda dois postos, em Sabadim e Santar, para apoiar atividades de educação ambiental.
O símbolo do museu é o melro d’água, um bioindicador da qualidade do ecossistema fluvial.
O objetivo é “promover o património ambiental (flora e fauna), arquitetónico e etnográfico associado ao Rio Vez e seus afluentes”, segundo informa a autarquia em comunicado. “Este museu é único no país e reforça, renova e amplia o papel de Arcos de Valdevez como porta da mais importante Reserva da Biosfera, declarada pela Unesco, existente no noroeste peninsular – o Parque Nacional Peneda-Gerês /Parque Transfronteiriço Gerês/Xurés”, referiu em comunicado João Esteves, presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez.
Ao longo do trajeto, é possível observar a sinalização do património construído nas margens, bem como, painéis informativos sobre a fauna, flora e ecologia do ecossistema ribeirinho, do seu património construído e da sua história. São ainda disponibilizados observatórios para conhecer ‘in loco’ a fauna que habita neste ecossistema ribeirinho.
Foram realizadas intervenções em açudes ao abrigo do projeto museológico, recuperando uma das suas funcionalidades, ou seja, diminuir a energia da corrente do rio, minimizando o poder erosivo sobre as suas margens.
Este projeto teve um um investimento elegível de 345.071,33 euros e comparticipação comunitária de 293.310,63 euros.