A sexta edição do Festival Vaudeville Rendez-Vous vai arrancar na região minhota de 24 a 28 de julho, com 40 atividades e mais de 50 artistas envolvidos em quatro cidades do Minho.
Famalicão, Guimarães, Braga e, pela primeira vez, em Barcelos vão receber 28 apresentações de 13 espetáculos programados (todos eles gratuitos), dos quais três coproduções, em estreia absoluta, e seis estreias nacionais.
Os espetáculos vão conjugar engenho e inovação. No dia 24 de julho, o Vaudeville Rendez-Vous recebe, pela primeira vez, uma companhia australiana. A Gravity & Other Myths vai apresentar o seu espetáculo “A Simple Space”, em Barcelos, às 22 horas. O grupo de sete acrobatas vai desafiar os seus limites físicos, acompanhado por uma percussão tocada ao vivo.
Outro dos destaques dos primeiros dias da edição de 2019 é a performance da companhia inglesa Gandini Juggling, que estreia o seu espetáculo “Sigma”, no dia 25 de julho, em Braga, às 22 horas. Interpretado por quatro malabaristas mulheres de origem inglesa e indiana, onde se inclui a bailarina Seeta Patel – uma referência na interpretação da dança clássica indiana Bharatanatyam –, o espetáculo celebra o diálogo entre os mundos do malabarismo, da música e da dança clássica indiana e “confirma a ideia de que o Brexit não é senão um grande equívoco”, informa uma nota de imprensa.
Durante o festival, vão decorrer três workshops – acrobacia aérea, manipulação de objetos e equilíbrio –, também de entrada gratuita, nas quatro cidades. Além disso, o programa contempla ainda um debate sobre redes de cooperação artística, no dia 27 de julho, e um showcase, no dia 26 de julho, que pretende promover e mostrar junto de programadores nacionais e internacionais a criação portuguesa de circo contemporâneo.
O evento pretende “dinamizar a internacionalização da cultura e dos artistas portugueses, através das redes europeias que o festival integra” – CircusNext e Circostrada.
Este festival internacional, criado pelo Teatro da Didascália, companhia de Vila Nova de Famalicão, tem como objetivo “promover a valorização da criação nacional nas áreas do circo contemporâneo, teatro físico e formas transdisciplinares”.
O projeto é cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte, Norte 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).