Santa Maria da Feira tem um novo Programa de Apoio à Cultura, que tem como princípio base o envolvimento de todo o ecossistema cultural local.
Em concreto, são definidas três medidas que pretendem, segundo um comunicado da autarquia, “expandir o acesso, fomentar oportunidades e criar conexões”, contribuindo, de forma articulada, para o desenvolvimento do território e de toda a comunidade: Criação Local com apoios dirigidos às pessoas coletivas sem fins lucrativos e também para pessoas singulares; Parcerias de Programação, com apoios para projetos anuais e plurianuais; Apoio a atividades de caráter pontual com procedimento simplificado.
O vereador Gil Ferreira, responsável pelo pelouro da Cultura, referiu que o novo programa irá abranger “todo o ecossistema cultural do território” e contemplará “novas modalidades de apoio à Cultura, da Cultura Popular à Cultura Contemporânea”. Indicou ainda que o documento apresentado potencia ainda novas formas de arte como o circo contemporâneo e as artes de rua, áreas artísticas intimamente relacionadas com o desenvolvimento cultural de Santa Maria da Feira.
Este programa revoga o anterior PAPC – Programa de Apoio a Projetos Culturais, permitindo, o alargamento do acesso e das possibilidades de apoio. Ao longo de seis edições do PAPC, entre 2015 e 2019, foram atribuídos, através de concurso público, um total de 819.450 euros a um universo alargado de associações, segundo mencionou Gil Ferreira.
O Programa de Apoio à Cultura introduz “uma nova visão no que concerne aos apoios à Cultura”, possibilitando a atribuição de apoios aos agentes culturais locais ou com atuação no território de Santa Maria da Feira, sejam eles associações/entidades coletivas sem fins lucrativas ou artistas e grupos independentes.
O projeto de Regulamento do Programa de Apoio à Cultura, aprovado em reunião de Câmara, entrará em consulta pública, por um período de 30 dias, após a sua publicação em Diário da República.