Os concursos para a expansão da rede do Metro do Porto estão na fase final e os sete concorrentes dispõem, desde terça-feira, de 90 dias para apresentar propostas para as empreitadas, que vão decorrer entre 2020 e 2023. Em causa estão as obras da Linha Rosa e da Linha Amarela, que representam um investimento de 307 milhões de euros.
Os consórcios pré-qualificados para os dois procedimentos são os seguintes: Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. / Spie Batignolles International / Mota-Engil Railway Engineering, S.A.; SACYR SOMAGUE, S.A. / DST – Domingos da Silva Teixeira, S.A. / SACYR NEOPUL, S.A. / LUCIOS – Lucio da Silva Azevedo & Filhos, S.A.; ACCIONA CONSTRUCCIÓN, S.A. / Casais – Engenharia e Construção, S.A.; Alexandre Barbosa Borges, S.A. / Construcciones y Promociones Balzola SA / Geotunel, S.L. / Azvi SA – Delegación Madrid; Zagope – Construções e Engenharia, S.A. / COMSA Empresa Constructora (Construcciones Miarna / Fergrupo – Construções Técnicas e Ferroviarias, S.A. / COMSA INST Y SIS INDUS SA; Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. / EPOS -Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, SA / Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A.; e Ferrovial Agroman, S.A. / Alberto Couto Alves, S.A.
Depois de submetidas as propostas, cabe ao júri dos concursos, segundo os critérios de avaliação (qualidade técnica das propostas e preço) propor a adjudicação das obras, refere o portal de notícias do Porto.
O investimento inclui as empreitadas objeto destes presentes concursos, bem como os encargos relativos a conceção e projeto, expropriações, fiscalização e instalação dos sistemas de sinalização e apoio à exploração.
As obras devem arrancar dentro de poucos meses e vão permitir, depois de concluídas, conquistar mais 10 milhões de clientes, com reflexos ambientais e na mobilidade da cidade, refere o portal de notícias do Porto. Está incluída a construção de seis quilómetros de linha e sete estações.
A construção da Linha Rosa, entre as estações de São Bento e da Casa da Música, tem um prazo de execução de 42 meses, enquanto o prolongamento da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este deverá decorrer durante 34 meses.
Com esta expansão, o metro vai chegar também ao Hospital de Santo António, ao Hospital Santos Silva e ao Centro Materno-Infantil, bem como à Escola Soares dos Reis, em Vila Nova de Gaia, e a Escola Gomes Teixeira, no Porto, parte do Polo Universitário do Campo Alegre (com as Faculdades de Letras, de Arquitetura e de Ciências a menos de 10 minutos a pé da futura Estação da Galiza, na Linha Rosa) e a urbanização de Vila d’Este, em Gaia.
Com a aprovação, por parte da administração do Metro, dos relatórios dos júris dos concursos para a fase de pré-qualificação, os concorrentes vão ser convidados a apresentar propostas para a execução da Linha Circular (Linha Rosa), Aliados/Praça da Liberdade – Casa da Música/Boavista, com o preço-base de 175 milhões de euros, e para a extensão da Linha Amarela desde Santo Ovídio até Vila d’Este, com o preço-base de 95 milhões de euros.