Em dezembro, estreou na Netflix uma recriação do icónico filme “Pinóquio”. Esta é uma história de infância intemporal que fez e continua a fazer parte da infância de várias gerações. A incrível recriação foi realizada pelo cineasta Guillermo Del Toro.
O filme foi alvo de várias notícias e reviews e ninguém se mostra indiferente ao facto de o filme ter sido realizado com a técnica “stop motion”. Esta é uma técnica normalmente utilizada no mundo da animação que exige a criação de objetos (neste caso, personagens), em que é utilizado um sistema que permite a captura de imagens estáticas de forma a reproduzir a sensação de movimento. Para essa captura, normalmente, são utilizados sistemas específicos ou câmaras fotográficas.
Existem já vários conteúdos que nos mostram como foi o backstage de gravações deste filme que está brilhante (aconselhamos vivamente que pesquisem e vejam alguns dos vídeos disponíveis sobre a técnica utilizada).
Apesar de Pinóquio ser uma marioneta e de, na versão clássica, ficarmos com a ideia de obediência, nesta versão, quase nos esquecemos que Pinóquio é uma marioneta e conseguimos viver e experienciar consigo a sua liberdade. O cineasta revela que a perda do seu pai o inspirou na realização desta obra em que, sem dúvida alguma, se realça a ligação entre Pinóquio e o seu pai, Gepeto.
Gráficos, marionetas e cores incríveis. Um argumento ímpar. Uma versão peculiar sobre uma história que é tão antiga mas que é tão querida do público. Este filme faz-nos reviver a nossa infância e voltar a refletir sobre o valor da vida e do amor.
Um filme de e para toda a família.
