José Louro, natural de Almada, mas residente em Vila nova de Gaia, lançou o livro de poesia “O Silêncio dos Dias”, que foi apresentado recentemente no Clube Fenianos Portuenses, no Porto.
O evento, que decorreu com a presença de dezenas de pessoas, “correu bem”, segundo o autor explicou ao Jornal Referência, e contou com um público “bastante diverso”.
“Para mim, o silêncio é algo extremamente importante no meu dia a dia”, declarou José Louro, referindo que o poema “O Silêncio dos Dias”, que dá título à obra, é aquele “que melhor reflete a essência do livro”.
Para além deste, José Louro destacou, ainda, o poema que “melhor o define”, “Por mais que queiras”: “No fundo, por mais que nos queiram condicionar, há uma coisa que nunca vão conseguir condicionar, que é a nossa mente e o nosso pensamento e isso, para mim, é fundamental”.
De acordo com o autor, o livro contém cerca de 130 poemas, abrangendo “várias temáticas e consegue ir ao encontro de diferentes gostos e perspetivas”. Para 2024, o objetivo é “trabalhar no sentido de ter mais eventos de divulgação e distribuir a obra em alguns locais de referência”.
José Louro contou que, “em criança, para além de gostar muito de brincar”, foi, “desde cedo, uma criança muito introspetiva e já preocupada com os outros”. “Durante a minha infância, os livros, a cidadania e a política estiveram sempre muito presentes na minha vida, por influência dos meus pais”, acrescentou.
A escrita de poesia começou em 2018, de “forma natural”: “O livro ‘O Silêncio dos Dias’ foi a consequência natural dos poemas que fui escrevendo para mim próprio”.
“A poesia é, para mim, o instrumento da minha alma e do meu pensamento, através do qual procuro expressar as minhas preocupações, as minhas angústias, a minha indignação. É também através da poesia que procuro de forma incessante o caminho da Alma e do Saber”, afirmou também José Louro.