O país foi a votos este domingo e deu a vitória à Aliança Democrática, liderada por Luís Montenegro, mas por uma pequena diferença em relação ao PS, de Pedro Nuno Santos. Os distritos pertencentes à Região Norte de Portugal escolheram a AD.
Em termos globais, tendo em conta que, até à noite desta segunda-feira ainda não tinham sido contabilizados todos os votos do estrangeiro, a Aliança Democrática (PPD/PSD.CDS-PP.PPM), juntamente com a coligação PPD/PSD.CDS-PP na Madeira, alcançou 29,49% dos votos (1.811.027 votos). Em segundo lugar, ficou o Partido Socialista, com 28,66% dos votos (1.759.998). O partido Chega consolidou-se como a terceira força política, com 18,06% dos votos (1.108.797).
De seguida, ficou a Iniciativa Liberal (5,08%), o Bloco de Esquerda (4,46%), a Coligação Democrática Unitária, que juntou PCP e PEV (3,30%), o Livre (3,26%) e o Pessoas – Animais – Natureza (PAN), com 1,93% dos votos.
Os 86 concelhos pertencentes à Região Norte, definidos pela CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), estão inseridos em oito distritos (Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu).
Em Aveiro, a AD ficou em primeiro, com sete mandatos atribuídos e 35,13% dos votos. De seguida, o PS, com 27,69% dos votos, teve cinco mandatos. O Chega alcançou 17,25% dos votos e conseguiu eleger três deputados. A IL teve um mandato atribuído, com 5,11% dos votos.
Em Braga, a AD conseguiu 33,16% dos votos e elegeu oito deputados, enquanto o PS teve 28,24% dos votos e terá representados seis deputados. O Chega atingiu 16,86% dos votos e elegeu quatro deputados. Neste distrito, a Iniciativa Liberal também conseguiu eleger, mas apenas um deputado, com 6,10% dos votos.
Tal como nos restantes distritos, em Bragança também a AD venceu, com 40,01% dos votos e dois deputados eleitos. O PS alcançou 29,64% dos votos e elegeu apenas um deputado.
No distrito da Guarda, AD (34,12% dos votos), PS (31,88%) e Chega (18,59%) tiveram um mandato atribuído a cada um.
No Porto, com uma diferença pequena, a AD ficou à frente com 30,42% dos votos e 14 deputados eleitos, ao passo que o PS conseguiu 30,33% dos votos e elegeu 13 deputados. Em terceiro lugar ficou o Chega, com 15,33% dos votos e sete deputados eleitos no distrito. A IL (5,75% dos votos) e o BE (4,66%) conseguiram eleger dois deputados cada um. Por último, o Livre (3,35%) e a CDU (2,36%) elegeram um deputado cada um.
No distrito de Viana do Castelo, a AD conquistou 34,72% dos votos e elegeu dois deputados. O PS teve 28,15% dos votos e elegeu também dois deputados. Já o Chega alcançou 18,64% dos votos e elegeu um deputado.
Já no distrito de Vila Real, a AD chegou a 39,33% dos votos e elegeu dois deputados, os mesmos que o PS (29,60%). Com um deputado eleito, o Chega conseguiu 17,11% dos votos.
Viseu seguiu o caminho da região e deu a vitória à AD, que elegeu três deputados, com 36,36% dos votos. Com o mesmo número de deputados eleitos, o PS conquistou 27,45% dos votos. Já o Chega teve 19,45% dos votos e elegeu dois deputados.
Outro aspeto a destacar nestas eleições foi a afluência às urnas, que registou um valor histórico, pelo menos, desde 1999, que é a primeira data registada no site oficial dos resultados, pertencente ao Ministério da Administração Interna. Mais de metade dos eleitores (66,23% – 6.140.269) deslocou-se às urnas para exercer o direito de voto.
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