Esta quinta-feira, 1 de maio, é feriado e assinala-se o Dia Internacional do Trabalhador.
Esta data tem origem na greve geral de Chicago, EUA, que decorreu a 1 de maio de 1886, na qual foram reivindicadas melhores condições laborais e salariais. Os operários norte-americanos trabalhavam horas e horas seguidas e, a certo ponto, perceberam que, caso se unissem, conseguiriam ter mais força para lutar pelo que queriam. Neste dia, milhares de manifestantes e polícias envolveram-se em confrontos violentos, o que resultou em mortos, feridos e detenções.
O Dia Internacional do Trabalhador foi oficializado a 14 de julho de 1989, no Congresso Operário Internacional, em Paris.
Na Europa, o dia é celebrado, em geral, a 1 de maio. Em Portugal, o feriado começou a ser assinalado em 1890, indica o site do Centro de Informação Europeia Jacques Delors.
Contudo, as comemorações terminaram com o início do regime do Estado Novo (1933 – 1974), apenas regressando em maio de 1974, uma semana depois da Revolução dos Cravos.
Por todo o país, os portugueses saíram em massa para as ruas, com cartazes, alegria e uma voz que não conseguiam expressar livremente há décadas. Reivindicavam, entre outros pontos, o direito à greve, numa das mais participadas expressões cívicas da história portuguesa. A Junta de Salvação Nacional tinha decretado feriado o dia 1 de maio.
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