Esta quinta-feira, 28 de setembro, assinala-se o Dia Mundial Contra a Raiva.
Esta data assinala o aniversário da morte de Louis Pasteur (28 de setembro de 1895), químico que desenvolveu a vacina contra esta doença, e procura “ser um alerta a nível internacional para uma doença que pode ser fatal ao homem e que só a vacinação pode evitar”, refere o site do Centro de Informação Europeia Jacques Delors.
Esta iniciativa foi criada e coordenada pela Global Alliance for Rabies Control – GARC, em parceria com vários organismos públicos (OMS, OIE, FAO) e privados, bem como comunidades de voluntários em todo o mundo.
De acordo com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a raiva é uma “doença contagiosa que afeta o sistema nervoso central dos mamíferos, incluindo dos humanos”. Quase sempre é fatal e é causada por “um micro vírus que entra no organismo através de feridas colocadas em contacto com a saliva de mamíferos infetados”.
A única forma de combater e erradicar a doença, segundo refere ainda a DGAV, é através da vacinação. A vacinação antirrábica dos cães é obrigatória em Portugal desde 1925. Desde os anos 60 que a raiva é considerada erradicada no país.
No entanto, a raiva ainda está presente em alguns pontos do mundo, como por exemplo em África e na Ásia. Segundo dados divulgados pela DGAV, a raiva mata cerca de 59 mil pessoas todos os anos, sendo que quase metade das vítimas anuais são crianças.
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