Quando falamos de Abril de 1974 é impossível não ocorrer na nossa mente uma memória fotográfica e documental das imagens captadas no dia da revolução. A imagem é, sem sombra de dúvida, uma linguagem impactante até aos dias de hoje que nos transmite as mais variadas sensações e sentimentos.
A fotografia contribui para o nosso entendimento dos objetos, das cores e da mensagem, criando assim uma ligação com a nossa imaginação e com o nosso eu. A importância dos elementos visuais e do papel do fotojornalismo na representação desta data foram e são cruciais.
É através da fotografia que me sinto e revejo e, nesse sentido, não poderia deixar de partilhar algo especial nesta data.
.
O dia 25 de abril de 1974 marcou para sempre as redações de jornalistas que sabiam muito bem o que o “lápis azul” significava. Pela primeira vez em longos anos, foram publicadas notícias sobre a liberdade e em liberdade.
A liberdade de expressão – algo idealizado até então – fez com que fossem alterados os conteúdos noticiosos, bem como a quantidade de acontecimentos que poderiam agora ser divulgados. E assim se alterou por completo o ritmo da informação.
A Revolução dos Cravos simbolizou uma conquista para o jornalismo e para a sociedade, não esquecendo ainda a importância que representou para as mulheres.
Sem democracia não se faz jornalismo. E é por isso que hoje posso escrever e ajudar a criar um mundo mais informado e consciente.
Numa parceria entre o Plumi e o Jornal Referência, vamos pensar na fotografia e no jornalismo individualmente e como um todo para refletirmos, juntos, os 50 anos de LIBERDADE. Os 50 anos de VIDA.
Joana Aleixo (PLUMI) e Ana Regina Ramos (Jornal Referência)
