Quem esteve atento percebeu que o nosso último episódio do podcast “Contra Tela” foi sobre inteligência artificial. Esse é um tema bastante pertinente que acaba por se interligar com o filme que aqui vou abordar. Esta review é, essencialmente, sobre o “Avatar 2 – O Caminho da Água”, que foi lançado em 2022, contudo, não posso deixar de fazer uma contextualização sobre esta obra cinematográfica.
O filme “Avatar” foi desenvolvido e escrito por James Cameron, o mesmo autor do filme “Titanic”. Cameron começou a escrever o roteiro do filme em 1994 e a sua estreia estava prevista para 1999, mas tal não foi possível, pois o autor considerou que, naquela altura, não existia tecnologia necessária para produzir o filme da forma que gostaria. “Avatar” é um excelente filme de ficção científica que, claro, acaba por utilizar a inteligência artificial a seu favor, criando um mundo fictício chamado Pandora. Assim, o filme projetado em 1994 saiu apenas em 2009, sendo que em 2022 saiu o segundo filme da saga, com o subtítulo “O Caminho da Água”.
Tal como falamos no nosso podcast, este é um filme que aborda uma história base clichê onde existe uma guerra entre humanos e não humanos, que neste caso são os avatares, mas, na minha opinião, esta saga de filmes tem tudo para se distinguir de todos os outros. Realmente, os gráficos, as cores, e a sua originalidade são únicos e fazem com que consigamos viver a narrativa de uma forma muito real.
Considero que este segundo filme, não ficou nada atrás do primeiro, e como o próprio título indica os avatares que pertenciam a uma terra onde viviam na floresta tiveram de fugir e de se adaptar a uma ilha onde tudo passava pela vivência da água e pela conexão que os avatares tinham com ela. É incrível como as imagens são pensadas e projetadas num mundo que nos parece real, mas que, ao mesmo tempo, sabemos que não é.
Em suma, acho que “Avatar” é realmente uma das melhores sagas de filmes de ficção científica que já foram feitos em toda a história do cinema. Entretanto, já se sabe que vai existir um terceiro filme que, ao que tudo aponta, estreia em dezembro de 2025.
Aguardo ansiosamente por viver mais uma aventura junto dos Avatares e de Pandora, que representa uma terra ideal onde todos vivem em harmonia e de uma forma sustentável.
Deixo-vos, assim, com três palavras que para mim classificam este filme: Criatividade, inovação e beleza.
Estrelas: 10 em 10