Tudo começou em 2021, com a chegada à Netflix de uma série baseada em jogos infantis, com um twist sanguinário. Neste ano de 2025, “Squid Game” chegou à sua terceira temporada.
Criada, escrita e realizada por Hwang Dong-hyuk e protagonizada por Lee Jung-jae, Lee Byung-hun, entre outros, a série tem vindo a conquistar fãs em todo mundo pela sua premissa sanguinária e jogos infantis.
Nesta temporada e à medida que os jogos estão a acabar, as decisões morais são maiores e o risco é bastante elevado. Sem dúvida que Lee Jung-jae, ou o Player 456, como é chamado, tem aqui decisões difíceis a tomar, o que a meu ver intensifica a temporada e a torna mais sólida. Os jogos continuam a ser perigosos e elevam o patamar de luta pela sobrevivência, a banda sonora e a fotografia ajudam a que o espectador se prenda.
Salvo algumas interpretações que roçaram o overacting que considero menos boas bem como decisões que a meu ver poderiam ser diferentes, estes seis episódios que compõem a temporada fecham bem o arco narrativo e deixam pontas soltas para algo mais que poderá chegar entretanto.
“Squid Game”, pelo que parece, está longe de acabar, pelo menos o seu universo, agora que a série coreana atingiu o seu término, outras incursões virão, como por exemplo uma versão americana realizada por David Fincher que anda nas bocas da internet e do mundo. Mas enquanto isso não acontece, a versão coreana já ocupou o lugar como uma das séries mais sangrentas da Netflix.
Estrelas: 08/10
Este autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico.
Imagem: DR/Jornal Referência
