- O Orçamento de Estado para 2016 é mesmo um documento ideológico clarificador do que é o Partido Socialista na governação do Estado. Resumo: incrementar o poder de compra dos portugueses. Mais dinheiro no bolso dos portugueses, mais cócegas na Economia Portuguesa. Confessava-me cético sobre “Where is the money?”, mas o aumento da tributação do tabaco, petróleo, imposto de selo e a inversão da evasão fiscal vão ajudar a responder.
- Marcelo Rebelo de Sousa venceu as eleições e vai ser o próximo Presidente da República; já reuniu com Cavaco Silva e jantou com “já não mais” aluno António Costa. As pastas do Cavaco I já transitaram para Marcelo e segundo as notícias de segunda feira, dia 25, serão secundários os portugueses portadores de deficiência com parqueamento específico. O Professor do Ensino Superior Público que privilegia a escola privada começou a semana com a sua paródia habitual. Tenho várias expectativas num Presidente não eleito por mim. A única que sei que não defraudará será a do gracejo.
- Assunção Cristas, que não conseguiu dar o foco necessário à Agricultura quando tutelava tal Ministério, pretende agora pastorear alguns conservadores e liberais clássicos. Veio publicamente idealizar o final trágico de um filme, com António Costa. Um dos partidos com mais volatilidade ideológica que militantes ou simpatizantes, está hoje pronto a ter uma mulher a liderar. Pouco conservador é certo. Mas com falta de melhor, esperemos que Assunção Cristas seja melhor a liderar o CDS que o Estado Pró-Agrícola.
- Manuel Pizarro será o próximo presidente da Federação Distrital do Porto do PS e apresenta-se como candidato no dia 31 de janeiro. O último dia de janeiro, o primeiro dia de uma Federação mais responsável e aberta à qualidade dos jovens socialistas. Como na História de Portugal, começará também no Porto a revolução do sistema político e a avalanche da regionalização.
Luís Guimarães, presidente da Concelhia de Penafiel da Juventude Socialista
