“The Queen’s Gambit” encontra-se, neste momento, em segundo lugar nas tendências da Netflix e está a dar que falar pelo impacto social que está a alcançar. A atriz Anya Taylor-Joy (atriz principal) provavelmente concretizou nesta série o grande papel da sua vida e é impossível não ficarmos agarrados à sua brilhante representação nesta minissérie que aborda a temática do xadrez. O xadrez é um dos desportos mais antigos da história e ninguém pode dizer que seja um jogo fácil de ser jogado, mas alguém já imaginou que uma série de xadrez fosse um sucesso tão grande? Nós não!
Esta minissérie é um bom exemplo para todos percebermos o quanto a cultura, neste caso, o mundo do cinema, pode ter impacto na nossa vida. O cinema é, sem sombra de dúvida, um universo que nos permite viver num mundo à parte e, por vezes, faz-nos querer trazer o que aparece na televisão para a nossa vida, para a nossa própria realidade. Foi nesse sentido que a série, que fala desde o primeiro minuto de xadrez (retratando jogos, competições e o mundo do xadrez enquanto desporto em diversos países), está a dar que falar no mundo cinematográfico.
“The Queen’s Gambit” revela o poder da Netflix perante o seu público. A série, que estreou no dia 23 de outubro, já foi vista por mais de 62 milhões de famílias em todo o mundo e estudos indicam que a procura do tabuleiro do xadrez no Ebay aumentou cerca de 250%, sendo que “como jogar xadrez” como busca no Google nunca fora tão procurado na última década. A série, que foi inspirada num livro de Walter Trevis, fez com que esse fosse bestseller 37 anos depois do seu lançamento. Toda esta informação é no mínimo, incrível, certo? E o número de jogadores em sites de xadrez aumentou cerca de 500%. Acho que esta informação é suficiente para todos refletirmos.
Poderíamos dizer muito mais acerca desta série e sobre a expansão e o impacto que está a refletir no dia a dia de tantas pessoas espalhadas por todo o mundo, mas hoje ficamos por aqui com a mensagem de que a cultura é demasiado importante nas nossas vidas para não ser valorizada. O cinema enriquece-nos pessoal e profissionalmente, fomenta a nossa criatividade e curiosidade e, por vezes, esta pode ser a nossa melhor companhia.
https://www.youtube.com/watch?v=CDrieqwSdgI