O documentário “The Deepest Breath” estreou-se na Netflix dia 20 de julho. Este é um conteúdo cinematográfico que relata uma história verdadeira e, nesse sentido, é composto por vários relatos, fotografias e entrevistas atuais que contam uma tragédia que se sucedeu na imensidão do oceano.
O conteúdo centra-se na modalidade de mergulho de apneia. Este é considerado um desporto radical bastante perigoso, contudo, diversos são os mergulhadores profissionais que se dedicam a este tipo de mergulho, tentando chegar à maior profundidade possível. A longo prazo, estes atletas sofrem lesões nos pulmões, devido à pressão e esforço que envolve a atividade. Estes fatores (o facto de ser uma história verídica e de estar relacionado com uma modalidade tão intensa) naturalmente me chamaram a atenção pelo perigo e fascínio que transmitem.
O documentário conta assim duas histórias diferentes em paralelo que acabam por se cruzar. Alessia, uma mulher que conseguiu o recorde mundial de mergulho livre, e Keenan, um mergulhador de segurança que a acompanhou em diversas competições. A tragédia aconteceu quando, no mar vermelho, no Egito, os dois combinaram fazer o percurso de um buraco azul com 100 metros de profundidade cuja principal atração é um túnel subaquático chamado ‘O Arco’. Durante esse percurso, a 22 de julho de 2017, aconteceu o inesperado.
“The Deepest Breath” é sem dúvida alguma um documentário bastante interessante que nos leva a lugares que jamais achávamos que existissem. Leva-nos ao fundo do mar e ao interior dos nossos maiores medos. Faz-nos ficar felizes, esperançosos, sonhadores e tristes. Uma história real onde o amor prevalece e mostra que é o mais importante de todos os sentimentos.
Estrelas: 8/10