OPINIÃO: Os envelopes errados!

Paulo Ferreira

Sim, só que não

Bom, fiquei estupefacto no último domingo com a cerimónia de entrega dos Óscares em Hollywood.

Confesso aqui, perante vocês, que os Americanos me surpreendem muitas vezes e é um povo claramente de excessos.

Quer-se dizer, a troca de envelopes no anúncio do melhor filme em Hollywood deu esta celeuma toda e, no entanto, os Americanos ainda não se aperceberam que em novembro de 2016 nas eleições presidenciais americanas houve também uma troca de envelopes.

Hesitei muito em fazer esta revelação pública, mas esta informação é de uma fonte segura.

O Trump não ganhou as eleições, o que ele fez foi montar um esquema com os russos para, no fim, trocarem os envelopes relativos ao vencedor.

Só mesmo os americanos poderiam acreditar que um individuo com aquele penteado e um aspecto ainda mais esquisito que o Homer Simpson poderia ser eleito Presidente dos States!

Perguntam-me vocês: Então, porque é que ainda não desfizeram o engano?

Meus amigos, não vamos ser inocentes! Com o Trump na Presidência existem notícias bombásticas todos os dias que permitem às redes sociais ter uma vivacidade que com a Senhora Clinton seria impossível.

Contudo, o argumento com mais peso (e de que maneira), tem a ver com a primeira-dama. A Melanie Trump dá um colorido à presidência que a Senhora Clinton, por diversos motivos óbvios, já não conseguiria dar.

Dito isto, espero que, neste caso, nunca desfaçam o engano, porque senão iríamos ter uma presidência dos Estados Unidos enfadonha, ao contrário do colorido dado pelos Trump (Melanie à cabeça, apesar do penteado do marido).

Estes enganos nos envelopes até podem dar origem a anedotas sobre os americanos, mas a verdade é que cá pelo Burgo também acontecem trocas de envelopes, e de que maneira!

Reparem, nas últimas eleições legislativas também se enganaram nos envelopes. Disseram, primeiro, que o Passos Coelho tinha ganho as eleições, mas, afinal, quem lá ficou foi o Costa, ainda por cima, em lua de mel com a Catarina do Bloco e de braço dado com o Jerónimo de Sousa.

E vocês?

Nunca vos aconteceu trocarem os envelopes alguma vez na vida?

Eu tive uma vez, na escola primária, uma professora velhota com bigode e “má como as cobras”!

Hoje, tenho a certeza que só pode ter sido uma troca de envelopes!

Este autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

Paulo Ferreira, contabilista

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