Este sábado, 17 de junho, assinala-se o Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais.
A data foi instituída pela Assembleia da República em 2019 e é dedicada “à memória de quem perdeu a vida em incêndios florestais”, indica o site do Parlamento, num texto assinado por Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República. A resolução da Assembleia da República acolheu um apelo da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande.
“Um dia que nos convoca à evocação dos homens, das mulheres e das crianças que perderam a vida em 2017, mas, também, de todos quantos, ao longo da nossa história, sucumbiram ao flagelo dos incêndios florestais em Portugal”, pode ler-se.
A 17 de junho de 2017, deflagrou em Pedrógão Grande um incêndio florestal que fez 66 mortos e 254 feridos, de acordo com a imprensa nacional, e que lavrou por mais de uma semana também o território de concelhos vizinhos, como: Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Arganil, Góis, Penela, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Sertã.
Nesse mesmo ano, em outubro, centenas de incêndios (que afetaram, sobretudo, a Região Centro) provocaram a morte de 50 pessoas e cerca de 70 feridos, afetando mais de 220 mil hectares de território e deixando um rasto de destruição, ainda segundo a mesma fonte.
Na quinta-feira, a Infraestruturas de Portugal (IP) procedeu à abertura do memorial de homenagem às vítimas dos incêndios florestais de 2017, junto à EN236-1, na zona de Pobrais, em Pedrógão Grande. Este memorial inclui um muro com a inscrição do nome de cada uma das 115 pessoas vitimadas nos incêndios florestais de junho e outubro de 2017.
De acordo com a IP, a iniciativa tem por base um projeto da autoria do Arq. Eduardo Souto Moura.