Esta sexta-feira, 16 de junho, assinala-se o Dia Nacional de Luta contra a Paramiloidose, vulgarmente conhecida por “doença dos pezinhos”.
Este dia foi escolhido por ser a data do falecimento de Mário Corino da Costa Andrade, que, em 1952, descreveu a doença pela primeira vez.
Esta data, instituída através de despacho do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, publicado em 2010, alerta para esta doença “hereditária, progressiva, incapacitante e fatal”, segundo refere o site do Serviço Nacional de Saúde.
A polineuropatia amiloidótica familiar, ou paramiloidose, manifesta-se ao atingir o sistema nervoso periférico nas suas componentes sensitiva, motora e autonómica, “condicionando uma incapacidade precoce e uma grande dependência de terceiros, em plena vida ativa”. É conhecida por “doença dos pezinhos” porque afeta, “numa primeira fase, os membros inferiores”.
Até há uns anos, o transplante hepático era “a única solução existente de combate à doença”, mas, em 2011, a Agência Europeia de Medicamentos aprovou a comercialização de um fármaco específico para o tratamento da paramiloidose em adultos, que permite “estagnar o avanço da doença, aumentar a esperança e a qualidade de vida dos doentes”.