
De 24 a 30 de julho, Amarante vai abrir as cortinas para o Festival de Teatro da cidade entrar em cena no Claustro da Câmara.
É já a 17ª edição do “T’Amaranto”, que vai ocupar as últimas noites de julho e trazer muita comédia, revista e até improviso, tudo com entrada livre.
O festival arranca a 24 de julho com “A Farsa de Inês Pereira… numa casa portuguesa”, uma comédia de caracteres e costumes. É contada a história de Inês Pereira, uma jovem caprichosa e ambiciosa, que anda encantada por Brás da Mata, galante combatente, mas que é pressionada a casar com Pêro Marques, um lavrador simples e sem cultura. A peça é de Gil Vicente e sobe ao palco com a Filandorra – Teatro do Nordeste.
Dois dias depois, a 26 de julho, é a vez da revista. “Ol(h)á Florbela” é escrita por jovens – Flávio Gil, Renato Pino e Marisa Carvalho – e tem percorrido todo o país, festejando o regresso de Florbela Queiroz, que festeja 60 anos de carreira.
O improviso é, muitas vezes, a palavra-chave quando se fala em teatro e é sobre esse mesmo tema, num espetáculo de formato longo, que os Improváveis vão levar a palco, dia 28 de julho, “Peças do Improviso”. Durante a peça, os atores e o pianista pedem uma única sugestão inicial ao público (normalmente uma pequena conversa com alguém da plateia) e, a partir desse estímulo, nasce uma peça de teatro de 1 hora, completamente improvisada, única e irrepetível.
A comédia vai ocupar os dois últimos dias do festival, com “Pernocas ao Léu” a 29 de julho e, no dia seguinte, “Esganarelo ou O Cornudo Imaginário”.
“Pernocas ao Léu”, com Paulo Matos, Ana Catarina e Vítor Emanuel, é uma peça repleta de insinuações brejeiras e “malandrice”, roçando, por vezes, os domínios de algum moderado “erotismo”.
Já “Esganarelo ou O Cornudo Imaginário” é uma comédia de enganos de Moliére, em cena com o Grupo de Teatro de Amarante, e que aborda a infidelidade no contexto social francês da época do escritor.

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