EM TELA: “Assassinos da Lua das Flores” – Da culpa ao arrependimento

O filme “Assassino da Lua das Flores” encontra-se neste momento em cartaz nos cinemas. Este filme foi lançado recentemente e conta com a presença de Leonardo DiCaprio, que ocupa o papel de personagem principal. Além disso, este é um filme realizado pelo conceituado cineasta Martin Scorsese. O conteúdo está a dar que falar, devido à sua qualidade e nível que, à partida, o produtor oferece aos espetadores.

Este conteúdo cinematográfico centra-se numa história real e trágica, centrando-se assim nos assassinatos de dezenas de pessoas da tribo “Osage” em Oklahoma na década de 1920. Devido à riqueza das suas terras, os “Osage”, que eram índios e viviam em tribo, disputavam uma dura batalha contra aqueles que queriam o seu território e dinheiro. Ao longo da história podemos ver de que forma é que a procura pelo poder influencia a existência da morte a cada dia que passa, sendo que os homens brancos se começam a “misturar” com as mulheres Osage. Mollie era uma mulher Osage e Ernest era um homem branco (personagens principais).

Este é um filme que nos espelha o verdadeiro significado de “quem tudo quer, tudo perde”, ao mostrar ao espetador a vontade de conquistar poder, seguida da culpa e do arrependimento. O conceito está lá e Leonardo DiCaprio não desilude na sua representação, contudo, o filme “perde-se” por ser um conteúdo muito “duro” e “massacrante”, pois tem cerca de três horas e meia. “Assassinos de Lua das Flores” não se vê de uma forma leviana, mesmo reconhecendo que cinema é importante para conhecermos melhor o nosso passado. Assim, poderia ser feito de uma forma mais curta, para não aborrecer o espetador. Não é aconselhado para crianças.

Estrelas: 4 em 10

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

error: Este conteúdo está protegido!!!