Esta sexta-feira, 6 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Paralisia Cerebral.
Esta data foi idealizada pela World Cerebral Palsy Initiative, um movimento de pessoas com paralisia cerebral e as suas famílias, bem como as organizações que as apoiam, em mais de 75 países.
O objetivo desta data é “desmistificar alguns preconceitos relacionados com a paralisia cerebral e sensibilizar para a importância do respeito e da inclusão destas pessoas, em prol da melhoria da sua qualidade de vida e em conformidade com os princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, refere o site do Serviço Nacional de Saúde.
A paralisia cerebral é deficiência motora “mais frequente na infância”. Em Portugal, estima-se o diagnóstico de 150 – 200 novos casos por ano, de acordo com o que o Serviço Nacional de Saúde divulgou em 2021.
A paralisia cerebral afeta duas em cada 1.000 crianças e é quase sempre congénita. Esta doença afeta o tónus muscular, a postura e o movimento, indica o site da Fundação Luís Figo. Frequentemente, estão presentes também outros sintomas, por exemplo: défice cognitivo, com dificuldades de raciocínio e aprendizagem; défice sensorial, por exemplo da visão e audição; epilepsia; e alterações da sensibilidade.