Na última publicação falei sobre o termo “empatia” de uma forma muito breve. Assim, o tema de hoje vai-se focar na empatia.
De uma forma objetiva, a empatia é conseguir colocar-se no lugar do outro. Por outras palavras, é a capacidade de sentir o que uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.
As quatro principais características da empatia são:
- A capacidade de considerar a perspetiva de outras pessoas como verdade;
- Não julgar;
- Reconhecer as emoções;
- Comunicar.
Assim, como exemplos de situações não empáticas pode-se enumerar: não compreender os argumentos do companheiro numa discussão; ver uma pessoa numa situação difícil como luto, ansiedade, tristeza e ficar indiferente ou criticar por se sentir assim; ser intolerante com a queda de produtividade de um colega de trabalho sem entender as razões.
Como desenvolver a empatia?
A empatia é um dos pilares da inteligência emocional e o uso dela como via de melhorar os relacionamentos interpessoais é muito importante. Tirar um tempo para observar e entender o outro é o primeiro passo para desenvolver a sua empatia.
Seguem-se mais dicas para ser mais empático:
- Ter uma escuta ativa, ou seja, um real interesse pelo que o outro tem a dizer;
- Manter um diálogo empático, com frases como “entendo o seu ponto de vista” ou “compreendo o que quer dizer”;
- Ter uma abertura verdadeira para críticas construtivas;
- Fazer contacto visual;
- Saber interpretar a linguagem não-verbal do outro.
Por isso, desenvolva a empatia diariamente. Nunca é tarde para nos tornarmos mais empáticos. Aos termos mais consciência das nossas emoções, desenvolvemos as nossas capacidades comunicativas, melhoramos relações sociais e autoconhecimento.