Penafiel: Primeira fase da obra do IC 35 foi adjudicada

A obra da primeira fase do IC 35, troço entre Penafiel e Rans, com cerca de três quilómetros, foi adjudicada, sendo que “as primeiras máquinas devem começar a operar até ao verão”.

A informação foi avançada esta quarta-feira pela autarquia de Penafiel que, em comunicado, refere que este é “o primeiro passo, em concreto, para a construção de uma estrada, muito desejada pela população, há cerca de 20 anos, que quando se encontrar concluída ligará Penafiel a Entre-os-Rios, com cerca de 12 quilómetros, servindo de alternativa à congestionada e perigosa Estrada Nacional 106”.

“Esta notícia é uma prenda de aniversário para Penafiel, que celebra este ano 250 anos de elevação a cidade, e não podia ter vindo em melhor altura. Mais vale tarde que nunca. Sempre fui muito crítico com a atuação do atual governo sobre este assunto, mas temos de reconhecer o trabalho feito pelo atual ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, pelos autarcas da região, por algumas forças políticas, sendo que também não poderia deixar de reconhecer o grande envolvimento e trabalho do então presidente da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, Armando Mourisco. Esta obra não é o partido A ou B, esta obra é uma obrigação que o país tem para com a região, depois de anos e anos de promessas, de avanços e recuos”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa, citado no comunicado.

Em fevereiro de 2019, a população realizou uma manifestação na Estrada Nacional 106 para recordar as centenas de vítimas, enchendo de cruzes brancas o local. Três meses depois, o então presidente da CIM do Tâmega e Sousa, Armando Mourisco, e Antonino de Sousa reuniram com o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, na sequência da subida de tom das críticas e iniciativas populares que reivindicavam uma resposta para a questão do IC 35.

O IC 35, que serviria de alternativa à EN 106 entre Penafiel e Entre-Os-Rios, é um troço de 12 quilómetros por onde passam mais de 15 mil veículos por dia, dos quais uma grande parte são camiões que transportam pedra para exportação, “chegando a criar intensas filas de trânsito e uma sinistralidade sem precedentes”, sendo que a maior parte do traçado da EN 106 não possui passeios e, onde existem, são estreitos ou sem continuidade, refere ainda o documento.

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